Liderança na era da tecnologia envolve mais do que carisma e empatia; exige autenticidade e coragem para desagradar quando necessário. A verdadeira liderança vai além de agradar a todos, focando em construir relações genuínas e humanizadas. Na era tecnológica que vivemos é preciso criar um ambiente onde a individualidade e a expressão genuína sejam valorizadas.
Queremos relações mais humanizadas, mas não toleramos nossas próprias incoerências e falhas. Estamos mais preocupados em não ter que pedir desculpas do que em errar e aprender. É hora de refletir sobre isso.
Não é proibido desagradar. É proibido ser um profissional ruim.
É normal discordâncias entre profissionais. Quem disse que é errado discordar? Quando nos roubaram o direito à expressão genuína? Vejo pessoas quase explodindo por medo da reação alheia. Querem expressar-se, mas se sabotam, vivendo amordaçadas pelo medo.
A principal questão é: quão corajoso você está para desagradar? Não se trata de ser um reclamão, mas de pessoas comuns que cansaram de lutar por suas crenças, temendo a condenação social. Em ambientes de influenciadores digitais, ser diferente é extremamente inconveniente.
Quando somos tolhidos em nossa expressão genuína, perdemos parte de nossa humanidade. Inteligência emocional é fundamental, mas não deve suprimir nossa essência.
Para crescer em uma carreira é preciso coragem e ousadia. Não medo. É preciso saber respeitar mais não tolher as suas individualidades. É preciso ser ciente que corremos riscos o tempo todo, que somos resultados de nossos acertos e erros.
Quem é bom, ousa! Seja ousado. Pense diferente. Como diz o ditado, fazer igual e esperar algo diferente é o primeiro erro dos medrosos.