Imagine-se diante de uma plateia ansiosa para ver sua performance. Este é o mesmo cenário que muitos candidatos enfrentam durante processos seletivos. Mas será que estamos realmente dando a eles a oportunidade de brilhar?
Cada vez mais, os bons processos seletivos não buscam ser convencidos por boas narrativas e sim proporcionam um espaço, com a licença da nossa metáfora, um palco, que os candidatos demonstrem quem realmente são e o que já conquistaram ao longo de suas carreiras.
E assim como um maestro regula cada instrumento para criar uma melodia harmoniosa, os gestores de RH precisam encontrar o equilíbrio certo para manter seus processos seletivos afinados, como uma orquestra.
Mas como fazer isso na prática? Como criar um processo seletivo que reflita uma cultura organizacional e que valorize não apenas as habilidades técnicas, mas também as características individuais de cada candidato?
A resposta para isso está na tecnologia que você usa em seus processos de seleção.
Grandes empresas de destaque no mundo utilizam métodos de seleção inspirados na realidade que vivem. Esses métodos vão além de simples avaliações de comportamento, mas sim experiências genuínas que colocam os candidatos em situações desconfortáveis, permitindo que demonstrem não apenas suas habilidades técnicas, mas também sua capacidade de adaptação e resiliência.
Esses métodos e cenários são possíveis graças a humanização dos processos e a tecnologia a favor deles. Ainda há um grande caminho para no Brasil superarmos as resistências em torno da tecnologia nos processos seletivos, pois temos a falsa impressão de que tudo é mais do mesmo, seja na posição das empresas ou dos candidatos. Ainda encontramos aqui uma cultura de aversão a testes e avaliações mais rigorosas.
Estruturar um processo seletivo que reflita a sua estrutura corporativa e a sua cultura organizacional torna esse processo mais eficiente, mais assertivo e adequado, graças a tecnologia, e com significativa importância aos resultados apresentados.
Dessa maneira os selecionados sentem-se vencedores e parte de algo maior desde o início, todos saem ganhando. Afinal, o que qualquer bom processo seletivo busca são profissionais que não apenas se encaixem na cultura da empresa, mas que também contribuam para o seu crescimento e sucesso.
Voltando a nossa metáfora do palco e do maestro, a próxima vez que estiver buscando por um músico, pergunte qual é o instrumento que ele melhor toca, e com isso entregue esse instrumento e peça para que ele toque. Se tocar, pode contar com este músico para sua orquestra.